Em abril ocorreu a doação de cestas básicas para moradores de bairros carentes da cidade de Itapetininga, SP. dentre eles o Jd. Leonel e o Taboãozinho.
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A ação teve o reconhecimento da Prefeita do município, Simone Marquetto. Os nossos mais sinceros agradecimentos à nossa equipe, aos colaboradores e à gestão da empresa.
Vindo desde meados dos anos 2000, a metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção, do Inglês Building Information Modeling) vem se desenvolvendo desde então em velocidade exponencial, servindo como ferramenta para operadores, projetistas e construtoras de obras, um instrumento muito útil que possibilita a eficácia e a produtividade no local de trabalho.
Com a BIM os projetos ganharam uma nova perspectiva, o planejamento e as ações que os envolvem são desenvolvidos de maneira mais produtiva, conforme indicam pesquisas da área, correlacionando a metodologia com o caso de sucesso de grandes empresas.
Dentre as diversas vantagens de se utilizar esses processos em uma determinada obra, há a potencial economia no valor do orçamento inicial, a redução do tempo de execução do projeto, a diminuição dos erros de documentação e a redução nas atividades de retrabalho.
Conhecendo seus benefícios, diversos órgãos e governos passaram a exigir e implementar a utilização destes recursos em suas obras, no caso do Brasil não estamos tão distantes dessa realidade.
“Representação digital das características físicas e funcionais de uma edificação, que contém todas informações do ciclo de vida da construção, disponíveis em projeto.” Segundo o site AltoQi,
Estamos falando da possibilidade de gerar objetos paramétricos com características tridimensionais. Um objeto paramétrico é constituído por formatos geométricos associado à dados e regras. Desta maneira, temos objetos virtuais editáveis que podem ser alterados com facilidade, estes, por sua vez, dão suporte à uma plataforma BIM.
Trata-se de uma maneira de prever as possíveis interferências e necessidades de manutenção que podem ocorrer durante o ciclo de vida de uma obra, reduzindo as chances de improvisação e consequentemente diminuindo o tempo gasto na execução de uma obra. Por este motivo temos em mãos uma ferramenta que impulsionará o desempenho e garantirá um cronograma estável para a execução de um projeto.
Podemos ver portanto a importância de um planejamento bem estruturado para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura. BIM é uma das metodologias que facilitam este caminho.
Alguns problemas dentro do perímetro urbano pedem soluções práticas que muitas vezes necessitam de investimentos em materiais adequados, como é o caso da construção de um sistema de drenagem eficaz com o intuito de reduzir os alagamentos e os deslizamentos de encostas nas cidades do país.
Principalmente em períodos de grandes volumes de chuva, as redes de drenagem pluvial desempenham um papel essencial para o bom funcionamento dos municípios. A principal proposta do sistema é reduzir os impactos causados pelo excesso do nível de água, minimizando os efeitos dos deslizamentos de encostas e das enchentes. Para que os resultados esperados sejam alcançados, é necessário que a produção destes sistemas seja constituída pelos materiais adequados. Hoje no mercado nós temos algumas opções alternativas, como as tubulações de aço corrugado ou de polietileno corrugado, e também as variações tradicionais, como o tubo de concreto.
O material é versátil e sua aplicação é vasta, podendo atender à diferentes tipos de necessidade e níveis de carga, sendo uma solução prática para vias com trânsito intenso de veículos, obras abaixo de linha férrea ou até em pista de aeroporto. Além da versatilidade, outra vantagem das peças de concreto é que, se produzida de maneira adequada e seguindo todas as especificações da ABNT NBR 8890, terão as especificações técnicas para ter até 100 anos de vida útil.
A respeito dos tubos de concreto, é interessante conhecermos os tipos de peças disponíveis no mercado em geral. Existem dois formatos de fabricação disponíveis: os de seção circular e os retangulares (também chamados de aduelas).
Além do material utilizado, informações técnicas como o diâmetro dos dutos a serem utilizados também são necessárias para que os tubos sejam capazes de captar a água de determinada região. A definição da classe de resistência mecânica dos tubos também é um ponto necessário para o desenvolvimento de um sistema eficaz.
Para que tenhamos produtos de qualidade disponíveis, algumas normas são essenciais para a sua produção, como é o caso da ABNT NBR 8890, já citada anteriormente, que regulamenta a fabricação de tubos de concreto de seção circular e a ABNT NBR 15396, responsável pela regulamentação das aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricado. Para a execução de obras de esgoto e drenagem utilizando tubos e aduelas de concreto também está em vigor a ABNT NBR 15645.
Estruturalmente falando, as redes de drenagem pluvial urbana não necessitam de manutenção, somente um trabalho de limpeza interna dos tubos devido ao acúmulo do lixo jogado nas ruas, que pode provocar o entupimento e a paralisação do sistema.
Podemos ver que um sistema bem projetado, desenvolvido com os materiais adequados e com um bom investimento público é a solução mais viável para os problemas de enchente, uma vez que os alagamentos nas cidades ocorrem justamente pelos problemas de drenagem.
Diversas partes do mundo vem enfrentando as tragédias resultantes de enchentes e inundações. As catástrofes não se limitam ao território brasileiro, muitas cidades ao redor do globo despendem esforços para enfrentar ou evitar os acontecimentos. Na busca por soluções, profissionais recorrem à outros meios, fugindo das tradicionais bocas de lobo e dos encanamentos. Buscando por formas eficazes que garantam resultados, criaram-se as chamadas cidades-esponja.
O método parte do pressuposto de que os grandes centros urbanos lidam com a água das chuvas de forma errada. Atualmente coletamos essa água e nos preocupamos em dispensá-la nos rios o mais rápido possível. A proposta das cidades-esponja é diferente, somos apresentados à uma série de recursos que garantem a absorção da água pelo solo, assegurando espaço e tempo para que isso ocorra.
Para tal, dentre as medidas apresentadas e utilizadas no mercado, podemos citar os parques alagáveis, as praças-piscina, os telhados verdes e os calçamentos permeáveis. Trata-se de métodos que buscam minimizar o impacto das chuvas nas metrópoles, preservando ecossistemas naturais, que são mais capazes de se recuperar.
São estrategicamente localizados à beira de um rio ou numa depressão para armazenar a água, estes, são desenhados com o intuito de serem parcialmente alagados durante alguns períodos do ano. Para que a movimentação de pessoas não pare, eles possuem passarelas suspensas que permitem esse deslocamento de um lado para o outro.
Não se engane ao pensar que um parque alagável se restringe à construção de espaços extras para armazenar as águas das chuvas. Na verdade, trata-se de uma solução que busca uma vegetação pensada para absorver a água e estimular a biodiversidade local.
Há quem diga que os parques alagáveis são uma alternativa para os chamados piscinões (submetido à muitas críticas), proposta já adotada pelas autoridades brasileiras.
Além da função de armazenar a água da chuva em épocas de cheia, as praças-piscina geralmente atuam como área de lazer, podendo ser em formato de quadra de futebol, por exemplo, devido o seu formato pode virar um reservatório quando necessário. Após a água ser retida ela é distribuída no subsolo por encanamentos.
Vegetação na área superior dos imóveis (no teto) em formato de jardim ou vaso para que ocorra a absorção da água. Não é uma ideia nova, na verdade trata-se de uma prática antiga, da Itália renascentista. Se aplicada em escala suficiente a proposta pode reter boa parte da água da chuva, diminuindo o fluxo de água dos bueiros.
Trata-se de um solo poroso por onde a água pode ser absorvida com facilidade, sem necessariamente ter encanamento no local, são pequenos canais de infiltração com vegetação nativa. Outras soluções mais modernas, como em Copenhague, na Dinamarca, estão trabalhando com um tipo de “concreto permeável”.
Muitas cidades vem adotando este tipo de iniciativa para reduzir os impactos causados pelas chuvas, como é o caso da cidade de Jinhua, na China. Muros de concreto que eram utilizados como canalizadores foram demolidos e substituídos por parques alagáveis.
Hoje a solução vem sendo adotada em diversas partes do mundo, assim como outras cidades da China utilizam deste conhecimento, Berlim, Copenhague e Nova York também estão se adaptando à esta proposta.
Embora as iniciativas sejam muito eficazes, não existe unanimidade para afirmar que a ideia de que a permeabilização por si só é o suficiente para evitar alagamentos. Há quem defenda que a preservação da área verde deva ser priorizada nas grandes cidades e não a permeabilização do solo.
Essa é a proposta da Fisia Babcock Environment, solução em tratamentos térmicos de resíduos e limpeza de gases de combustão, atuando no desenvolvimento, na construção e no gerenciamento das instalações responsáveis para a resolução de uma questão chave: a redução dos volumes de resíduos existentes de forma ambientalmente conveniente e eficiente.
Hoje o tratamento térmico de resíduos é considerado um processo econômico e ecologicamente correto.
A queima de resíduos não só possibilita a eliminação destes de forma ambientalmente correta como também proporciona quantidades consideráveis de energia em forma de eletricidade e calor, demonstrando seu potencial econômico.
O tratamento ocorre em 5 etapas e o procedimento tem início com a mais alta prioridade na prevenção dos resíduos, seguido pela reutilização. Caso o resíduo não possa ser evitado e nem reutilizado, ele deve ser reciclado. Os resíduos não recicláveis ainda podem conter energia que será obtida através de tratamentos térmicos, e por fim, é despejado no lixão somente as substâncias que não podem mais ser utilizadas e as que permaneceram após o tratamento térmico.
O tratamento térmico reduz significativamente o volume de resíduos, podendo chegar na eliminação de até 90% do total produzido por uma única pessoa no período de um ano. A incineração reduz uma enorme quantidade dos resíduos enviados aos lixões. Os elementos restantes após o processo são completamente esterilizados, estando livres de substâncias perigosas e prejudiciais à saúde, não oferecendo qualquer perigo ao homem ou ao meio ambiente. Vale ressaltar que a finalização do procedimento ocorre com a limpeza dos gases gerados pela combustão, graças às tecnologias de ponta utilizadas atualmente.
Proporcionando não só o descarte correto, o tratamento térmico utiliza também a energia contida nesses resíduos para produzir energia e calor, podendo substituir os combustíveis fósseis danosos, como o gás natural, o petróleo e o carvão.
Soluções ambientalmente viáveis estão sendo cada vez mais solicitadas. Propostas como a da Fisia Babcock Environment já estão sendo demandadas em diferentes lugares do mundo, este é o caminho por onde o desenvolvimento deverá ir cada vez mais e mais nos próximos anos.
Hoje o mercado oferece uma gama de possibilidades de cercamento para quem quer estética, segurança e privacidade.
Uma das opções mais atuais é o muro gradil. Uma opção moderna e de fácil acesso. O produto oferecido pela Nova Era Drenagem e Pré Moldados é produzido em concreto armado, proporcionando rapidez e praticidade na montagem
Outros pontos ganham destaque em relação à esta opção, como por exemplo a baixa necessidade de manutenção, além de uma instalação fácil, rápida e limpa.
Em questão de segurança, levando em consideração o seu formato, o gradil é muito mais difícil de escalar do que os muros comuns, oferecendo segurança em áreas rurais, urbanas e litorâneas.
A preocupação com as áreas verdes se apoia no projeto de lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012 onde podemos observar no inciso II do art. 3º a seguinte citação:
“…área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.
Dessa maneira, o muro gradil apresenta vantagens que contribuem para um caminho menos nocivo e MAIS sustentável para o meio ambiente.
O sucesso na execução de um projeto, além da mão de obra adequada, conta também com um posicionamento de liderança com a capacidade de resolver os eventuais problemas que surgem no decorrer do processo. Essa e outras funções relacionadas à gestão da obra fazem jus à competência do Gerente de projetos.
A definição de papéis, a distribuição de tarefas, o acompanhamento do projeto e de sua equipe e o relatório dessas observações também ficam à cargo desse profissional. Uma visão mais ampla dos procedimentos permite ao Gerente uma rápida mudança de estratégia quando necessário, uma vez que sua posição exige um constante monitoramento das atividades realizadas.
Abaixo listamos com mais detalhes as principais funções deste profissional.
Para que haja coerência com os prazos e garantia de execução com o orçamento disponível, é necessário se atentar ao cronograma estipulado anteriormente. É importante ter precisão em projetar os resultados esperados correlacionando-os com tudo aquilo que tem de ser feito. Falamos então de um planejamento claro com propostas bem organizadas.
Gerir um projeto é também acompanhar de perto tudo o que é desenvolvido por uma equipe. Isso significa identificar, analisar e solucionar os problemas que surgirem, tendo flexibilidade para mudar estratégias e reorganizá-las de forma eficiente. Essa proximidade permite que o profissional solucione erros de forma mais rápida, evitando complicações futuras que possam impactar diretamente nos resultados da obra.
Como o profissional pode observar o andamento do projeto sem métricas bem estabelecidas? Parâmetros para quantificar os resultados são extremamente necessários, uma análise com base em dados permite que o gestor tenha noção da qualidade daquilo que está sendo produzido.
Um processo de comunicação aberto e viável para todos os membros da equipe favorece as diversas etapas do projeto. A transparência no repasse de informações é de extrema importância, uma vez que esta mantém o grupo no mesmo nível de discussão. Falhas de comunicação podem comprometer uma ou mais partes do projeto.
Um cargo de tamanha responsabilidade exige algumas características no perfil deste profissional. Organização e agilidade na tomada de decisões são atributos essenciais. Destacamos também a capacidade de planejamento dos passos a serem executados. Ressaltamos também uma boa visão para calcular riscos e não o bastante, é necessário também que este seja uma figura inspiradora para sua equipe. A motivação daqueles que fazem parte do grupo é fundamental para que bons resultados possam emergir.
Tem algum ponto para acrescentar? Compartilhe conosco.
Primeiramente o que é a metodologia SCRUM? O nome é derivado de uma jogada ou formação do esporte rugby, onde os jogadores se posicionam para formar uma espécie de muralha humana. Hoje a palavra é usada para nutrir o significado de um procedimento de gerenciamento ágil em projetos de software.
Sua eficácia é tanta que hoje, além de englobar a área da Tecnologia da Informação, existe a possibilidade de aplicá-lo a diferentes segmentos, por este motivo o SCRUM vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas.
A metodologia se baseia em pequenas equipes com caráter multidisciplinar, feedback constante e a colaboração do grupo, com a finalidade de melhorar a eficácia dos envolvidos, reduzir o desperdício de tempo e de recursos e entregar serviços e produtos com melhor qualidade. O SCRUM permite que as empresas desenvolvam soluções em janelas menores, trazendo vantagem no processo competitivo.
Para que haja funcionalidade, o SCRUM conta com papéis e responsabilidades bem definidas, cada profissional sabe exatamente a sua função, dessa forma, cobranças externas são menos frequentes.
Dentro da equipe de um projeto temos alguns papéis fundamentais:
O SCRUM busca focar nos principais pontos do projeto, dividindo os objetivos maiores em pequenas etapas. Consideramos como “principal” aquilo que mais gera valor ao cliente, tais funcionalidades são mantidas em uma lista chamada “product backlog“.
Para que o andamento das atividades seja coerente, existe uma rotina de reuniões e feedbacks constantes, dando voz aos membros da equipe para que qualquer informação não alinhada ou travada seja solucionada. Sprints curtos e reuniões de no máximo 15 minutos, também chamadas de daily SCRUM, fazem parte do método. Nesse momento os itens do product backlog são priorizados e a equipe seleciona quais atividades será capaz de fazer no novo ciclo que se inicia.
É importante ressaltar o pequeno número de participantes das equipes, normalmente os grupos são formados por cerca de sete participantes, podendo haver abertura para o cliente “participar” do andamento do projeto se realmente houver interesse.
Na metodologia há o incentivo à transparência, para que erros e problemáticas sejam passíveis de resolução o quanto antes, evitando conflitos futuros.
A metodologia SCRUM se mostra um meio eficaz de atingir objetivos de maneira mais flexível e eficaz, assim como o livro “SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo” de Jeff Sutherland sugere. A abordagem foca nas etapas do processo, permitindo que erros sejam identificados de maneira mais rápida.
Até meados do século passado era possível frequentar o rio Pinheiros de São Paulo para praticar atividades aquáticas ou até mesmo para uma caminhada ecológica em seus arredores. Parece uma ideia distante, não é mesmo?
O que acontece é que ele se transformou num canal com pouca vazão de água, devido às obras que ocorreram no século passado. Não o bastante, a construção de rodovias limitou suas margens, ponto este que teve grande impacto ambiental.
Diversos problemas surgiram dos processos de urbanização não planejada, o principal deles é o despejo de toneladas de lixo e esgoto sem tratamento. Dados apontam que hoje, 80% da água do rio é composta por esgotos, recebendo efluentes líquidos de mais de 400 mil residências da Região Metropolitana de São Paulo.
Os poluentes na água, além de serem responsáveis pelo mau cheiro na região, estimulam processos bioquímicos que induzem à multiplicação de microrganismos nocivos à vida, como as bactérias decompositoras. Estas, por sua vez, se alimentam de matéria orgânica e reduzem a taxa de oxigênio dissolvido na água.
Além disso, em quantidade elevada, esses microrganismos dificultam a entrada de luz e consequentemente a fotossíntese das plantas. Resultado? A redução de oxigênio na água, o que leva à morte de peixes e outros seres aquáticos.
O odor, citado acima, é resultado das toxinas liberadas pela decomposição de material orgânico por parte das bactérias anaeróbicas (que não necessitam de ar para sobreviver). Dentre as toxinas liberadas estão o gás sulfídrico, que se inalado por muito tempo pode causar náuseas, tonturas e dor de cabeça.
Em 2001, a prefeitura do Estado de São Paulo testou um projeto de despoluição que injetava produtos químicos e oxigênio na água. Chamamos este processo de flotação. A ideia era que a sujeira subisse até a superfície e fosse retirada mecanicamente por peritos da área. Cancelado em 2011, o projeto contou com investimentos de R$160 milhões, porém, devido ao grande volume de sujeira, o projeto não venceu.
A recuperação de um rio do porte do Pinheiros não é impossível. Existem diversos métodos para que haja a restauração completa do local, como por exemplo técnicas microbiológicas e tratamentos físico-químicos, que podemos trazer com mais detalhes em um outro momento.
Recentemente o Governo de SP anunciou mais uma tentativa de despoluição do rio, o governador João Dória prevê ações para a conclusão do projeto até dezembro de 2022. Trata-se de um plano complexo que demanda um grande investimento. A etapa atual é o desassoreamento do rio.
Você já se perguntou por que as enchentes ocorrem? É fato que se trata de um fenômeno natural, porém, as práticas humanas podem intensificar seus efeitos no perímetro urbano.
Para entendermos como isso ocorre, vamos pensar no leito de um rio. Geralmente, os rios perenes – aqueles que nuncas secam durante o ano – costumam ter dois tipos de leito: o principal, que é menor e é por onde a água corre na maior parte do tempo e um complementar, que é maior e acaba sendo inundado em determinadas épocas do ano.
É possível prever inundações no leito maior de acordo com a localidade e as condições meteorológicas, assim ocorrem as cheias em áreas que eventualmente podem ser habitadas, contendo casas, vilarejos e até cidades. Aqui, o período de ocorrência varia de rio para rio.
Contudo, embora seja um fenômeno natural, existem causas de ordem humana que podem intensificar tais efeitos. Essa interferência ocorre das mais diversas formas, variando desde a má distribuição urbana, o que é muito comum, à casos mais extremos, como o rompimento de barragens.
Quando se trata de problemas sem soluções rápidas, um ponto que beira tanto a responsabilidade pública quanto a consciência individual, é a questão da poluição. Altos índices derivados de sistemas ineficientes de coleta de lixo e pela não responsabilidade populacional somam-se à poluição gerada por empresas e outras instituições, como consequência, há o entupimento dos bueiros, que seria o responsável pela contenção de parte da água que eleva o nível dos rios.
Além da poluição, as enchentes ocorridas nas grandes cidades também podem ser causadas por problemas nos sistemas de drenagem. Em alguns locais pode não haver bueiros ou outras estruturas que deveriam conter a água que corre para os rios. Embora amenize os impactos, a construção de canais de drenagem pode não ser suficiente, uma vez que as intervenções humanas podem estar em níveis elevados, não suportando a demanda.
Outro ponto a ser levado em consideração é a ocupação irregular e desordenada do espaço geográfico. Algumas áreas, consideradas de risco, têm mais chance de inundação. Como citado anteriormente, é possível prever cheias em espaços de leitor maior em determinados períodos do ano. Infelizmente, as habitações encontradas nestes locais estão sujeitas às inundações.
Pois bem, todos os pontos acima contribuem para a ocorrência de enchentes no espaço urbano, porém, a causa principal dessas manifestações é a impermeabilização do solo. A pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas impede a infiltração da água no solo, por sua vez, ela escorre na superfície, provocando o aumento de enxurradas e elevando o nível dos rios.
Uma solução muito viável para os alagamentos nas cidades durante os períodos mais chuvosos é a construção de piscinões em áreas onde as enchentes são mais frequentes.
Trata-se de um reservatório com a finalidade de amenizar o excesso de água gerado pelas chuvas, além de conter este volume, também reduz a poluição urbana.
Uma medida pública eficiente que pode amenizar os impactos causados pelas enchentes. A ideia é que a água das chuvas consiga passar por essas aberturas sem nenhuma obstrução.
Porém, é válido ressaltar que essa proposta também depende da colaboração dos moradores da região, deve haver a consciência do descarte correto dos resíduos para que não haja mais entupimentos.
A plantação de vegetação nos arredores dos rios pode ser uma solução ecológica muito viável, uma vez que o solo consegue absorver grande parte da água da chuva, evitando o transbordamento dos rios.
Uma proposta para ajudar a reter o lixo e o volume excessivo das águas das chuvas. Trata-se da construção de filtros subterrâneos permeáveis que executam esta função.
Trata-se de uma estrutura que tem como finalidade impedir que os resíduos entupam o bueiro. O sistema é composto basicamente por um software e um filtro que desempenham esta tarefa. O filtro retêm o lixo e ao mesmo tempo deixa a água circular. Quando a sujeita atinge 80% do volume do equipamento, um sinal é emitido para a central de controle, que envia uma equipe para a limpeza do local.
Estas são algumas das formas para evitar ou amenizar os alagamentos nas grandes cidades. Existem outros métodos, neste caso todo cuidado é válido.
